O papa Francisco pediu à Igreja católica para reconsiderar sua postura com os filhos de casais homossexuais e de pais divorciados, alertando sobre uma atitude que pode se reverter em algo equivalente a "inocular uma vacina contra a fé".
"Do ponto de vista educacional, os casamentos homossexuais nos lançam desafios que às vezes compreendemos mal", disse o papa em um discurso,e que a quantidade de crianças escolarizadas cujos pais estão separados é muito alta, disse, acrescentando que, a estrutura familiar está mudando na atualidade.
"Lembro do caso de uma menina que, com tristeza confessou a sua professora: 'a namorada da minha mãe não gosta de mim'", disse o papa, segundo os meios de comunicação.
Em julho teve um gesto com os gays ao declarar: "Se alguém é gay e busca o Senhor com sinceridade, quem sou eu para julgá-lo?".
Apesar de a Igreja estar frequentemente em conflito com lésbicas, gays, bissexuais e a comunidade transgênero em relação ao casamento homossexual, as tentativas de abertura do papa argentino foi apreciado.
Apesar de a Igreja estar frequentemente em conflito com lésbicas, gays, bissexuais e a comunidade transgênero em relação ao casamento homossexual, as tentativas de abertura do papa argentino foi apreciado.
O papa convocou uma assembleia geral dos bispos, no próximo ano, para discutir a posição da Igreja em relação à família, na qual deverá ser debatido, entre outros problemas, o dos divorciados que voltaram a casar e dos filhos de pais separados.
O papa considerou que os educadores deviam se perguntar "como ensinar o Cristo a uma geração em transformação?".
"Temos que cuidar para não lhes administrar uma vacina contra a fé", alertou.
"Temos que cuidar para não lhes administrar uma vacina contra a fé", alertou.